RADIAÇÃO MÉDICA PODE SER EQUIVALENTE À RECEBIDA EM HOLOCAUSTO NUCLEAR


Sabia?

Houve aumento absurdo da incidência de câncer nas últimas 3 décadas e um dos mais significantes foi o câncer de tireoide (triplicou nos últimos 30 anos) e já há claras evidências de que é, em parte, devido ao aumento de até 6 vezes na exposição à  radiação médica.

Cada vez mais os pacientes realizam exames radiológicos, que muitas vezes são desnecessários.

Gerou alerta do FDA quando pacientes saíram de alguns exames de CT com sinais físicos de radiação aguda, gravíssima, só encontráveis pós radioterapia ou em sobreviventes de explosões atômica.

E eu gravei uma aula em anexo onde comento sobre a radiação de origem médica e como se proteger do excesso quando for absolutamente necessário o exame.

É parte das minhas atividades de utilidade pública.

Raramente os médicos contam estes detalhes. Pode repassar se quiser.

 

 

É CORRETO O MÉDICO NÃO ACEITAR DECISÃO DA MULHER DE NÃO FAZER A MAMOGRAFIA?


E ainda intimidá-la e ignorar sua decisão?

E nem ouvir os argumentos que a mulher apresenta e que embasaram sua posição?

Quem manda no corpo da mulher: ela ou o médico?

Acabo de receber um email em meu Portal de uma senhora que me conheceu através do Congresso no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília em novembro de 2015, no qual abordei a Ineficácia e Malefícios da mamografia para 6500 pessoas.

Nesse email ela me disse que ouvir o que tínhamos a dizer sobre a mamografia  “Foi um prazer e um susto!!! Eheheh! Pois, as informações que passastes são uma barbaridade quanto à mamografia. Falei para minha mastologista que não faria mais a mamografia e passei para ela tua entrevista… mas, quando fui na consulta anual, há uns meses, ele não deu a menor!”  E continua pedindo orientações sobre seu caso, pois “não sei mais o que fazer… Um grande bj no teu coração… e obrigada pela tua postura, na tua profissão !!! Ah… se todos fossem assim !”

Respondi dizendo que ela tinha toda a razão de estar desnorteada diante do posicionamento inflexível dos médicos brasileiros em relação à mamografia. Não abrem mão dela, mesmo que não haja qualquer embasamento científico atualmente para recomendá-la como método de rastreio do câncer de mama.

Eu vivencio diariamente essa realidade irracional e luto muito para que leiam, aprendam e mudem sua conduta, para que ela seja baseada nas evidências científicas referendadas pela Cochrane e não em trabalhos inidôneos que foram feitos com o objetivo de explorar financeiramente os rastreio do câncer de mama, utilizando-se para isso do medo que as mulheres têm dessa moléstia!

Ela me pediu para avaliar seu exame de ultrassonografia e expliquei que um dos problemas que eu encontro ao analisar a US de mama de outro colega é a escassez de fotos que normalmente acompanham esses exames e o protocolo deficiente. Em um vídeo que gravei e que está no youtube eu explico melhor sobre as diferenças de exame de US, com diferentes níveis de protocolo, para que entendam a problemática:.

Objetivamos mobilizar o máximo de mulheres possível na nossa  para extinguir o exame da mamografia por ser ineficaz e prejudicial para as mulheres.

A mamografia fez duas promessas:

(1)   detecção precoce câncer de mama e redução da mortalidade;

(2)   reduzir as mastectomias, pois o câncer seria diagnosticado mais precocemente e permitiria uma cirurgia conservadora.

A realidade foi bem outra:

(1)   a mamografia foi incapaz de reduzir a mortalidade pelo câncer de mama, após décadas de estar sendo aplicada em 90% da população feminina entre 50 e 79 anos (Suécia e Suíça)

(2)   E ainda causou muitos malefícios, tais como: aumento de mais de 4 vezes das quadrantectomias e mastectomias desnecessárias devido ao carcinoma in situ diagnosticado em profusão nos rastreios mamográficos (falso-positivos) e metade dessas pacientes passaram por radio e quimioterapia sem terem o câncer, o que prejudicou-as muito do ponto de vista físico (duplica o risco de terem câncer de pulmão ou morrerem de ataque cardíaco) e emocional e psíquico, pois as mulheres diagnosticadas com câncer de mama deprimem-se com frequência e podem chegar ao suicídio, cuja taxa aumenta 14 vezes  no primeiro ano do diagnóstico 7 vezes no segundo e terceiro ano após o diagnóstico do câncer que tinham ou não tinham (um de cada três cânceres de mama detectados pela mamografia não é verdadeiro). Imagina o suicídio ocorrer pelo câncer inexistente!

A principal causa de falso-positivo, do câncer inexistente, é o carcinoma in situ de mama, que é apenas fator de risco para o câncer de mama, diferentemente do que se achava no passado, que fosse precursor, quando justificaria a cirurgia preventiva. Mas ao ser apenas um fator de risco, estimado em cerca de 18%, não se justifica a mastectomia, pois caso contrário teríamos que realizar a  mastectomia em metade da população, que são aquelas que tem mamas densas e nas quais o risco é de 4 a 6 vezes maior de terem câncer de mama ao longo de suas vidas. E ninguém indica mastectomia para a mulher só por que tem a mama densa.

Sabiam que  a cura  espontânea do câncer de mama existe?

Temos fatores poderosos em nosso sistema imunitário que bloqueiam o câncer e para fazermos a indicação correta teríamos que conhecer em maior profundidade as características genéticas de cada mulher, o que significaria realizar o mapeamento genético e conhecer o significado de cada gene que aumenta ou diminui o risco de câncer (qual deles predomina em cada mulher?).

A mamografia não é eficaz para rastreio do câncer de mama

O assunto de câncer de mama é complexo e para um assunto dessa complexidade não poderíamos ter uma resposta tão simples como A SOLUÇÂO proposta para as mulheres pelos radiologistas, mastologistas e demais entidades que prestigiam o outubro rosa, que é o rastreio anual do câncer pela mamografia. Teoricamente a mamografia as livraria do risco de morrerem do câncer de mama, mas essa é uma mentira descarada e com sérias consequências para as mulheres, quando se julgam protegidas e não estão, pois a mamografia não detecta até metade dos cânceres de mama que estão presentes na época do rastreio, gerando a falsa tranquilidade.

O câncer que não é detectado a tempo o tratamento é postergando e essas mulheres. Isso significa que essas mulheres nas quais o diagnóstico é tardio já têm sementes do câncer presentes em outros locais além das mamas (metástases) quando fazem sua cirurgia e a taxa de mortalidade é bem elevada.

É por esse e outros motivos que a mamografia nunca conseguiu reduzir a incidência dos cânceres de mama avançados, o famoso câncer de intervalo, que surge entre um exame e outro, justamente devido sua incapacidade de penetrar e diagnosticar o câncer presente nas mamas densas (as de maior risco de câncer de mama) e, dependendo do grau de hiperdensidade, o câncer de mama não diagnosticado atinge a horripilante cifra de 81% dos casos.

Além da mama densa, uma das principais causas da mamografia não reduzir a mortalidade é sua incapacidade de detectar o câncer de mama das mulheres jovens, que cresce rápido, duplicando de tamanho a cada 2 meses, diferentemente da idosa, no qual duplica a cada 5 anos e qualquer método o detecta a tempo. O Câncer da jovem é o mais agressivo, o que dificulta sua erradicação e quase nenhum deles é detectado pela mamografia.

A idade no momento diagnóstico do câncer de mama das jovens é a variável mais importante na chance sobrevida e quanto mais jovem ocorrer o câncer menor é a chance de sobreviver ao câncer.

E ainda a mamografia irradia a mama, aumentando o risco do câncer radiogênico.

Embora esses fatos sejam bem conhecidos da ciência séria e sem conflitos de interesses, cujo máximo representante é a Cochrane, temos observado que interesses econômicos têm impedido que essa informação cheguem às mulheres brasileiras, fazendo com que continuem sendo mutiladas desnecessariamente. Dessa forma contra balanceamos as inúmeras propagandas enganosas do outubro rosa e continuamos nesse trabalho de formiguinha, com o auxílio de todo o formigueiro das mulheres que nos tem apoiado e sentimos que com sucesso progressivo!

Repensando o rastreio mamográfico do câncer de mama

Fizemos um quadro resumindo o que falamos anteriormente e que implica em repensar a mamografia:

˜  Se a mamografia não detecta câncer de mamas nas jovens de alto risco

˜  Se a mamografia não detecta metade dos cânceres presentes na mama quando rastreada

˜  Se a mamografia não reduz o câncer de intervalo e  avançado

˜  Se a mamografia não reduz a mortalidade por câncer mama

˜  Se a mamografia é cancerígena e dolorosa

˜  Se a mamografia aumenta os exames, biópsias e cirurgias desnecessárias

˜  Se a mamografia aumenta 36% as mastectomias por câncer invasivo

˜  Se a mamografia aumenta 422% mastectomias por câncer in situ (não é câncer, nem precursor do câncer de mama, mas um dos  fatores de risco)

˜  Se 1 de cada 3 cânceres detectados pela mamografia não existe e é falso-positivo

˜  Se metade das mulheres sem câncer de mama e diagnosticadas erroneamente pela mamografia como portadoras desse câncer são submetidas a radioterapias e quimioterapias desnecessárias

˜  Se o diagnóstico excessivo e o tratamento exagerado reduzem a expectativa de vida dessas mulheres

˜  Então não podemos continuar com a mamografia!!!

Como devemos proceder?

Em primeiro lugar devemos abolir a mamografia do receituário médico, por sua ineficácia e malefícios.

Em seguida focar em outro método de rastreio que possa substituí-la.

Que método poderia substituí-la?  O fato de tanto esforço ter sido direcionado à mamografia fez com que estejamos agora atrasados nessa busca.

Eu recomendo o exame tríplice da mama em meu laboratório: a Ultrassonografia associada ao Doppler e à Elastografia, mas não é consensual.

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Figura 1. Mostra nódulo redondo, bem delimitado, hipoecogênico, com reforço e sem calcificações com padrão  US benigno ou BIRADS 3.

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Figura 2 – Doppler de mama: a imagem mostra que o nódulo da figura prévia era hipovascularizado, com raros vasos apenas na periferia da lesão e  sua classificação continuou Birads 3  

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Figura 3. Elastograma da mama: mostra que o nódulo da figura prévia era duro, menor na US do que na elastograma (imagem negra delineada com traço amarelo no elastograma ultrapassa o tamanho do nódulo na US de módulo B à esquerda)  e sua classificação passou a ser BIRADS V.

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Figura 4. A velocidade de propagação das ondas de cisalhamento intra nódulo da mama foi de 4.37m/s, confirmando que é hiperduro e a classificação BIRADS V. Correspondia a recidiva local de câncer de mama.

A nossa indicação do exame tríplice de mama está baseada no conhecimento médico consensual de que aumentaremos nossa acuidade diagnóstica e reduziremos os nossos  erros se usarmos mais de um método para avaliarmos um órgão ou uma doença. O caso de recidiva do câncer de mama mostrado nas figuras 1, 2, 3 e 4 havia sido considerado benigno pelo US e Doppler (BIRADS III)  e  o diagnóstico da malignidade só foi possível graças a elastografia (BIRADS V).

É esse princípio no qual nos baseamos ao propormos o exame tríplice das mamas: quanto mais recursos, menor o risco de falso-negativo. Mas este exame requer equipamento específico e treinamento do médico ultrassonografista para manuseá-lo e interpretá-lo a contento. Mesmo assim o exame tríplice das mamas ainda requer a realização de série controlada e randomizada multicêntrica para referendá-lo.

Podemos mudar esse quadro absurdo de utilizarmos um método comprovadamente falho e perigoso como a mamografia para rastrear o câncer de mama?

 Sim. Essa é a posição certa, correta, justa e necessária, sendo fundamental esclarecermos às mulheres. É profundamente cruel mantê-las na ignorância desses fatos. E alguém tem que fazer isso! Eu aceitei esta responsabilidade que ninguém me impôs, por livre e espontânea vontade. Tenho a liberdade de não dever nada para laboratórios, clínicas, hospital ou faculdades de medicina, onde há um consenso (não propriamente científico, mas econômico, na grande maioria das vezes), que impõe o silêncio aos médicos que querem e poderiam se manifestar. Não é meu caso. Sou livre e só presto contas à minha consciência.

Convido a todos que queiram se juntar nessa luta a assinarem nossa petição eletrônica visando abolir a mamografia:   

http://bit.ly/1PxvaHs

MAMOGRAFIA REMA CONTRA AS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS


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Acabo de receber um email comentando a minha última postagem no NEWS LETTER do PORTAL LUCY KERR e dizendo que, em relação “a pedir ou não pedir mamografia, um aspecto importante e que deve ser discutido é o seguinte: todas as pacientes sabem que existe a mamografia e lutam por ela. Mesmo o profissional sabendo da ineficácia do método, se a paciente for diagnosticada com câncer e o médico não pediu a mamografia, ele será, com certeza, processado.”

E, até que o médico “explique a falta de necessidade do método, muita coisa negativa para ele já rolou. Um colega disse-me que, se não for proibido, ele vai continuar pedindo apenas para não ter problemas.”

E pergunta: “O que a senhora acha disso? Estou perguntando por que eu ainda não vi nada que fale sobre esse ponto de vista.”  Respondi ao questionamento do médico e creio que minha resposta deve ser pública para que outros colegas que vivam este dilema saibam o que eu penso a respeito, que minhas posições estão fundamentadas na medicina baseada em evidências e que dou toda a argumentação para que eles lutem a favor das mulheres, em prol da saúde delas. Aqui vai minha resposta:

Prezado colega, o que me diz é basicamente isto: “se todo mundo está errado eu tenho que fazer errado também para não ser diferente dos demais.” Em primeiro lugar, a verdade não precisa da aprovação de ninguém. Ela é por si. Foi por isso que a terra continuou sendo redonda e girando ao redor do sol, mesmo quando toda a comunidade científica respeitável daquela época afirmava por A+B que ela era quadrada, que suas margens terminavam em um grande vazio e que o sol, lua, estrelas e todo o universo giravam ao seu redor.

Em segundo lugar a Cochrane é entidade que valida a qualidade dos estudos científicos em medicina nas áreas de diagnóstico, prevenção e tratamento, respeitada por toda a comunidade científica internacional por sua consistência, isenção e respeito às regras aceitas e adotadas pelos melhores periódicos científicos. E ela condenou a mamografia ao constatar as falhas metodológicas graves nos trabalhos que advogavam o método para rastreio do câncer de mama, o mais célebre e falho deles o Swedish Two-County Trial. E a Cochrane também analisou os resultados nos países que aplicaram o rastreio mamográfico e que foram decepcionantes: não reduziu a mortalidade pelo câncer de mama e houve aumento de até 4.4 vezes nas mastectomias desnecessárias, justamente a realidade é o oposto do que havia sido prometido para as mulheres. Basta que leia as referências que enviei junto com o meu comentário do parecer do CBR sobre a mamografia para comprovar o que afirmei. E as referências publicadas pela entidade são tendenciosas, de radiologistas para radiologistas, bem boazinhas. E o CBR padece de credibilidade ao defender a mamografia por haver grandes e graves conflitos de interesses envolvidos entre os responsáveis pelos estudos que acham a mamografia necessária.

Se essas referências idôneas e sem conflitos de interesses que enviei não bastarem para preservar o médico brasileiro, então significa que aqui seguimos uma metodologia única, própria e desvinculada da universalmente aceita.

Bem tupiniquim!

Quero crer que meu país não seja tão tacanho.

Nem que os médicos brasileiros se apequenem quando a saúde da mulher está em jogo!

10 NOVAS AULAS NA ÁREA DE MEDICINA INTERNA


Acabo de gravar e editar um total de 10 aulas na área de MEDICINA INTERNA que está disponível a partir de hoje em nosso site e que visa à atualização e à iniciação em novas áreas do diagnóstico por imagem como é a elastografia. E, com o conhecimento que passamos nessas aulas, adquiridos em anos de experiência e em congressos no exterior, tenho certeza que irá facilitar o diagnóstico dos seus pacientes.

Entre as características nas quais sempre me destaco e que fazem com que minhas aulas sejam concorridas estão o conhecimento sólido que embasa o material exposto de forma didática e sem nunca esconder o leite. O ensino é passado de forma clara e precisa, para que você possa utilizá-lo na sua prática diária, realmente melhorando a qualidade de seus atendimentos e a sua segurança nos diagnósticos que realiza. E o médico ultrassonografista é mais requisitado quando acerta mais os diagnósticos.

O meu objetivo é justamente ajudar aos médicos e pacientes. Ao médico por que ampliar seu acerto do diagnóstico e ao paciente por que a conduta médica está baseada no diagnóstico correto.

Tenho certeza que você precisa e irá se beneficiar muito do conhecimento que adquirirá nesse material. A minha certeza é tanta que estou oferecendo uma aula totalmente gratuita para que veja o seu conteúdo e avalie por si.

Assista agora ao vídeo onde eu falo um pouco mais do conteúdo das aulas e dos seus objetivos e depois entre em contato conosco, que enviaremos seu acesso à aula gratuita no nosso portal.

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MATÉRIA 1: Aplicações práticas US – Doppler – Elastografia em medicina interna

Duração aulas: 819 minutos

Esta matéria é composta por 10 aulas contendo detalhes dos princípios diagnósticos do exame tríplice (US, Doppler e elastografia) das principais patologias da medicina interna, abordando temas importantes para dar embasamento ao conhecimento e facilitar sua fixação.  Explicam-se as bases clínicas e anatomopatológicas dessas patologias, sinais e sintomas clínicos e o risco de malignização associado a cada uma dessas manifestações do ponto de vista ultrassonográfico, da vascularização (Doppler) e  das alterações de consistência de órgãos e tecidos (elastografia), que são as bases do exame tríplice. Os aspectos pertinentes da anatomia patológica relacionados a cada uma destas patologias, para fins do diagnóstico por imagem, são mostrados e facilitam a compreensão das dificuldades da interpretação dos exames mencionados e a correlação das imagens com os achados das imagens. Também são abordadas as dificuldades, as chaves diagnósticas e os diagnósticos diferenciais das patologias nas seguintes estruturas e órgãos: fígado, vesícula biliar, mamas, tireoide, bexiga e vias urinárias, loja tireoidiana pós tireoidectomia total e linfonodos cervicais para rastreio de metástases do câncer tireoidiano.  As 10 aulas desta matéria são:

Aula 1: Método tríplice nas hepatopatias focais  benignas e malignas. Duração: 101 minutos. Esta aula inicia-se com a avaliação US das lesões nodulares hepáticas benignas, inclusive dos aspectos clínicos e anatomopatológicos. Define-se e comentam-se os aspectos gerais das lesões nodulares, benignas e malignas, ensinando a diferenciação entre ambas. Rica em ilustrações, essa aula descreverá também as principais características morfológicas e patológicas das lesões focais benignas e malignas do fígado. Serão abordados os achados ultrassonográficos, dando-se ênfase no exame tríplice como método de escolha no auxílio para os diagnósticos diferenciais das lesões hepáticas focais. As principais chaves diagnósticas são enfatizadas para auxiliar ao ultrassonografista a diagnosticar com critérios simplificados estas patologias hepáticas, quando a ultrassonografia é suficiente, quando necessita do estudo de vascularização (Doppler) e quando requer a análise da consistência (elastografia).

Aula 2: Elastografia Hepática. Duração: 64 minutos. Esta aula se inicia com o contexto clínico da hepatopatias crônicas e suas dificuldades para diferenciar as hepatopatias hiperecogênicas entre si, exclusivamente pela US, devido as semelhanças de ecogenicidade que apresentam. É dada ênfase na utilização da elastografia como método importante na diferenciação entre as várias hepatopatias difusas: esteatose, hemocromatose, fibrose da hepatopatia crônica persistente e cirrose hepática, assim como ao estadiamento pela classificação metavir da fibrose do fígado (equivalência metavir – elastografia hepática). Com muitas ilustrações, essa aula descreverá também as principais características patológicas das diferentes hepatopatias difusas, seus aspectos clínicos, US, Doppler e elastográficos, facilitando ao ultrassonografista iniciar-se nesta nova área do conhecimento médico.

Aula 3: Vesícula Biliar. Duração: 109 minutos. Esta aula mostra os aspectos diagnósticos US básicos e avançados  da patologia da vesícula biliar, ensinando a aplicação do Doppler e da elastografia quando necessário. Técnicas de exames indispensáveis para o diagnóstico vesicular são esmiuçadas. São citadas as variantes anatômicas da vesícula biliar e as anormalidades do seu lúmen. Na sequência, são abordados as patologias da parede vesicular, seus achados clínicos e anatomopatológicos, correlacionando-se com as imagens US. São mostrados e ilustrados os sinais e características das lesões vesiculares nos principais exames de imagem, dando ênfase à ultrassonografia por ser o método padrão-ouro no estudo deste órgão, incluindo-se o estudo Doppler e elastográfico das lesões parietais, quando fundamentais. Para encerrar, são mencionados os diagnósticos diferenciais e a conduta frente às patologias vesiculares.

Aula 4: Elastografia da Mama. Duração: 48 minutos. O tema aborda inicialmente a importância das bases físicas da elastografia e os princípios utilizados no diagnóstico diferencial dos nódulos sólidos benignos e malignos da mama por este método. São abordados, de modo descritivo e ilustrativo os principais achados da elastografia da mama e mostrados exemplos ilustrativos de cada padrão elastográfico (benigno, maligno e duvidoso), assim como a associação da US, Doppler e elastografia para reduzir os falso-positivos e falso-negativos do câncer mamário. Ao final enfatiza-se como a elastografia da mama auxilia na prática diária dos ultrassonografistas.

Aula 5: Verdades e mentiras da mamografia. Duração: 118 minutos. Esta aula é iniciada citando as verdades e mentiras das campanhas favoráveis à mamografia como ocorrem no outubro rosa e em outras propagandas enganosas veiculadas na mídia sobre este método. A seguir abordam-se os dados da ciência internacional que denunciam a ineficácia e os malefícios da mamografia, conforme referendado pela Cochrane e Conselho Médico Suíço, aos quais se contrapõe a ciência medíocre dos cientistas cheios de conflitos de interesse, que defendem a mamografia a seu próprio favor (mas contra as mulheres) e que são os responsáveis pelo noticiário confuso na mídia, ora a favor e ora contra a mamografia. Isso é o que denominamos de “a guerra da mamografia”, que em nada auxilia as mulheres na luta contra o câncer de mama e desfavorece-as nesse quesito. Explica-se a dificuldade de se divulgar o lado B da mamografia devido aos interesses econômicos, de fama e  poder envolvidos. O ponto alto é a descrição dos métodos atuais de rastreio do câncer de mama sem prejudicar a mulher. Enfim, o propósito é dar noções claras e objetivas para auxiliar o médico  ultrassonografista, ginecologista e mastologista na sua prática clínica.

Aula 6: Avaliação da parede vesical.  Duração: 83 minutos. Esta aula tem como objetivo inicial a            avaliação do espessamento parietal difuso e focal da parede vesical. Quando são abordadas as lesões focais é dada ênfase no diagnóstico diferencial US, Doppler e elastográfico das patologias benignas e malignas da parede vesical. E para finalizar essa aula, é citada a importância da avaliação das anomalias morfológicas da bexiga e vias urinárias baixas, pois não é um diagnóstico fácil, embora relativamente frequente, com o objetivo de auxiliar ao médico clínico e ultrassonografista na sua prática diária.

Aula 7: Discussão de caso vias urinárias. Duração: 115 minutos. Esta aula inicia-se com uma revisão da anatomia, topografia e informações gerais sobre a uretra feminina. Posteriormente enfatiza-se a patogênese do divertículo da uretra feminina, juntamente com os sinais e sintomas que permitem a suspeita dessa moléstia. São citados os métodos de diagnóstico por imagem convencionais e suas dificuldades em uma aula de revisão que se segue a discussão do caso, assim como os métodos avançados mais recentes, tais como a US, o Doppler, a TC e a RNM que permitem o diagnóstico da uretra feminina com menos traumatismos locais e reduzidos falso-negativos e falso-positivos. Por fim analisa as principais complicações dessa patologia e os seus tratamentos.

Aula 8: Tireóide – Exame tríplice. Duração: 55 minutos. Esta aula tem como objetivo principal a caracterização dos nódulos tireoidianos pelo exame tríplice, ou seja, diferenciar os nódulos benignos dos malignos pelos três métodos (US, Doppler e elastografia). Ensina-se como raciocinar com os dados dos três métodos em conjunto e assim analisar os resultados do exame tríplice. Com muitas ilustrações, essa aula descreve também as principais características e critérios diagnósticos do método tríplice para os nódulos tireoidianos, correlacionando-os com os aspectos clínicos e anatomopatológicos. Cada um dos métodos tem sua sensibilidade, especificidade, VPP e VPN, os quais são mostrados e analisados, isoladamente e em conjunto.

Aula 9: Linfonodos cervicais.  Duração: 66 minutos. Esta aula ensina de forma simples e objetiva como o ultrassonografista pode reconhecer os níveis dos linfonodos cervicais para descrever ao cirurgião onde está(ão) situado(s) o(s) nódulo(s) cervicais suspeitos de acometimento metastático afim de serem topografados e descritos no laudo pré ou pós tireoidectomia total por câncer tireoidiano, com a  finalidade de facilitar a localização e remoção dos linfonodos malignos durante o ato cirúrgico. Para isso são utilizados os pontos de referência facilmente reconhecidos pelos ultrassonografistas no exame do pescoço. Em seguida, faz-se a descrição dos linfonodos pelo exame tríplice (US, Doppler e elastografia), caracterizando os linfonodos como benignos ou malignos, de acordo com os critérios diagnósticos de cada exame, comentando-se as facilidades e dificuldades de cada método.  Com muitas imagens descritivas e ilustrativas dos padrões benignos, malignos ou duvidosos dos linfonodos cervicais pela US, Doppler e elastografia, essa aula também compara a acuidade diagnóstica do método tríplice, realizando assim uma eficiente conclusão.

Aula 10: Loja tireoidiana. Duração: 60 minutos. Esta aula descreve qual é o protocolo clínico e ultrassonográfico para o acompanhamento pós cirúrgico do câncer da tireóide, que inclui: (a) rastreamento e monitoramento dos restos de tecidos tireoidianos e/ou tumorais na loja tireoidiana; (b) rastreamento e monitoramento dos linfonodos cervicais, visando a detecção de recidiva local ou metástases loco regionais em todos os pacientes operados, em especial aqueles que não apresentam elevação da tiroglobulina (variável biológica ou tireoidectomia parcial pregressa). São mostrados exemplos ilustrativos da loja tireoidiana normal, da pseudorrecidiva (restos tireoidianos ou granulomas) e da recidiva local verdadeira, de cada um dos exames: US, Doppler e elastografia. Também é mostrado como, nas lesões suspeitas pelo exame tríplice, é fundamental a PAAF  guiada pela US e dosagem da tiroglobulina do aspirado para orientar a conduta clínica e cirúrgica.

 

CURSO PREPARATÓRIO DAS PROVAS CBR


PREPARE-SE PARA AS PROVAS DE TÍTULO DE ULTRASSONOGRAFIA COM QUEM ENTENDE

A prova de título de especialista em Ultrassonografia ministrada pelo CBR  ficou muito exigente. Só foram aprovados 2% dos inscritos em 2014.  Sabe por quê?

Porque os cursos de ultrassonografia disponíveis no mercado ensinam superficialmente e na prova exige-se o conhecimento em profundidade, exatamente como está nas aulas do portal Lucy Kerr. Lá você aprenderá o raciocínio ultrassonográfico necessário, a base para entender os meandros da ultrassonografia e prepará-lo para ter maior fixação e ter melhor desempenho ao estudar a matéria. E sair-se bem nas provas.

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Para ensinar é necessário saber. E com certeza sabemos.

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